As obras de construção da Ferrovia Oeste-Leste serão iniciadas em novembro deste ano, logo depois da liberação da licença ambiental, prevista para os próximos 70 dias. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (8) durante a primeira consulta pública que debateu a edificação em Barreiras, no oeste baiano, pelo presidente da Valec Engenharia, empresa responsável pela execução dos trabalhos, José Francisco das Neves. O projeto pretende contribuir para o escoamento da produção de minério de ferro, grãos e farelos, álcool, açúcar e algodão, biocombustível e derivados de petróleo. “Com esta ferrovia teremos vários benefícios. O aumento da segurança e a redução dos gastos em manutenção de rodovias, são exemplos. A interligação Oeste-Leste vai facilitar o transporte da soja, que será levada para os portos com mais rapidez e segurança”, destacou o governador Jaques Wagner. A segunda consulta será realizada em Ilhéus, no sul do estado, com data ainda a definir. A construção será concluída em dezembro de 2012. Informações da Agecom. Fonte: Bahia Notícias.
Dedadinhas!!!
Esse projeto ferroviário é importante para a Bahia e para o Brasil. Acho oportuno e importante corrigir os desmandos políticos e econômicos que acabaram com nossa malha ferroviária, pois a lógica era implantar rapidamente as rodovias para beneficiar as grandes corporações internacionais ligadas ao setor. Porém, diante de nossa realidade atual a pergunta é: com tantos problemas no Estado, a exemplo, do metrô calça curta de Salvador que não fica pronto, mobilizações e paralisações nas universidades por conta do contingenciamento de verbas e falta de professores, a constante falta de materiais didáticos, professores e funcionários nas escolas estaduais, será mesmo que essa ferrovia oeste-leste é prioridade?
Quem realmente vai beneficiar com esse empreendimento? Será os pobres das periferias de Salvador, Feira de Santana, Conquista ou Barreiras, os quais estão sofrendo com os problemas relacionados com a caótica situação da educação na Bahia? A meu ver, esse projeto, em que grande parte será realizado pelo PAC com a devida contrapartida do Estado, deve ser mais debatido com a população, pois os gaúchos fazendeiros e grandes plantadores de soja, milho e algodão do oeste baiano não podem opinar sozinhos com relação a essa questão. Ah não posso esquecer das grandes corporações internacionais que controlam tudo por lá, a exemplo, da Bung e da Cargil. Acho que Wagner deve ouvir mais sua base especialmente a base de seu partido, digo a base e não os magnatas petistas faladores. Base é solidez e governo sem solidez não vai muito longe.
Quem realmente vai beneficiar com esse empreendimento? Será os pobres das periferias de Salvador, Feira de Santana, Conquista ou Barreiras, os quais estão sofrendo com os problemas relacionados com a caótica situação da educação na Bahia? A meu ver, esse projeto, em que grande parte será realizado pelo PAC com a devida contrapartida do Estado, deve ser mais debatido com a população, pois os gaúchos fazendeiros e grandes plantadores de soja, milho e algodão do oeste baiano não podem opinar sozinhos com relação a essa questão. Ah não posso esquecer das grandes corporações internacionais que controlam tudo por lá, a exemplo, da Bung e da Cargil. Acho que Wagner deve ouvir mais sua base especialmente a base de seu partido, digo a base e não os magnatas petistas faladores. Base é solidez e governo sem solidez não vai muito longe.
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