O valor da cesta básica aumentou em dez das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese em setembro. Os maiores acréscimos foram em Florianópolis (3,57%), Porto Alegre (3,01%) e Rio de Janeiro (2,76%). Já as retrações mais expressivas foram apuradas em Goiânia (-7,82%), Natal (- 6,22%) e Recife (- 4,23%). A compra do conjunto de itens básicos, em Porto Alegre, custou R$ 245,86, o maior valor entre as localidades pesquisadas. Em São Paulo, o preço da cesta correspondeu a R$ 229,89 e, em Vitória, ficou em R$ 226,02. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 164,50), Fortaleza (R$ 172,47) e João Pessoa (R$ 173,98). (BN-infoinveste).
Dedadinhas!!!
É um bom exercício refletirmos sobre as relações entre o constante aumento da cesta básica e a voracidade do agronegócio brasileiro. Talvez uma das explicações para esses disturbios que asfixiam a população pobre desse país possam ser vistos, de forma mais clara, na contradição entre o trabalhador rural sem terra que avança utilizando um trator contra pés de laranja para poder plantar alimentos básicos de nosso consumo, a exemplo do feijão, e uma grande empresa chamada Cutrale, a qual controla, com mãos de ferro, o mercado mundial de exportação de suco de laranja. O feijão é nosso produto básico, produzido e consumido aqui, enquanto que o suco de laranja, a soja, e outras commodities, servem muito mais para enriquecer exportadores do que reduzir o preço de nossa cesta básica. Mas quem liga né...aumento de cesta básica só pega pobre mesmo...
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