terça-feira, 17 de março de 2009

Abraham Lincoln, sorrisos amarelos e interesses petrolíferos

Uma imagem que pode ter grande significado para os novos tempos da chamada modernidade mundial. O encontro Lula e Obama, realizado na Casa Branca, em Washington, a sede do governo dos EUA, foi o primeiro entre os presidentes dos dois países e o terceiro encontro com um chefe de Estado feito por Obama desde sua posse. Os dois presidentes se encontraram no último sábado em Washington, EUA. Na pauta da conversa estavam a crise econômica, protecionismo, o caso do menino Sean Goldman, filho de uma brasileira com um americano, e claro, o interesse americano no petróleo brasileiro, além de projetos de cooperação bilateral.

Dedadinhas!!!

Será que esse encontro vai trazer frutos para o Brasil? O que ficou evidente é que os EUA querem, a todo custo, sair da dependência do petróleo venezuelano e também do rígido controle petrolífero exercido pelos países árabes que controlam grande parte do petróleo mundial. Nessa brincadeira, as reservas brasileiras do pré-sal é que estão na mira das grandes petrolíferas americanas, a exemplo, da Exxon Móbil, da Chevron e da Conoco Philips, três grandes conglomerados energéticos dos Estados Unidos.

Lula tem que ser firme nas negociações com os Ianques, pois se bobear eles passam a perna, assim como já fizeram com diversos países no mundo. Quando não conseguem levar na conversa usam o poder estratégico e ou bélico como fizeram, por muitos anos, na América Latina, por meio da CIA, financiando e organizando golpes militares ou querras, a exemplo, do Iraque.

Lula fica esperto, negociação com os Ianques deve vir amarrada com a retirada dos subsídios agrícolas, transferência de conhecimentos tecnológicos, autonomia e comércio justo para o etanol, o aço e a soja. Fora disso não tem negociação. Eles que inventem seu próprio petróleo...

Observem na foto, vejam como o Abraham Lincoln olha para o Lula. Acho que querem nosso petróleo..

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